Lar > Notícias > Activision apresenta ampla defesa em processo de tiroteio na escola Call of Duty Uvalde

Activision apresenta ampla defesa em processo de tiroteio na escola Call of Duty Uvalde

By HunterJan 17,2025

Activision apresenta ampla defesa em processo de tiroteio na escola Call of Duty Uvalde

Activision refuta reivindicações de ação judicial de Uvalde, citando proteções da Primeira Emenda

A Activision Blizzard apresentou uma defesa robusta contra ações judiciais movidas por famílias de vítimas de tiros de Uvalde, rejeitando alegações que ligam sua franquia Call of Duty à tragédia de 2022. Os processos de maio de 2024 alegam que a exposição do atirador ao conteúdo violento de Call of Duty contribuiu para o massacre na Escola Primária Robb.

Em 24 de maio de 2022, um tiroteio custou a vida de 19 crianças e dois professores, ferindo outras 17 pessoas. O perpetrador de 18 anos, um ex-aluno da Robb Elementary, era um conhecido jogador de Call of Duty, tendo baixado Modern Warfare em novembro de 2021 e usando um rifle AR-15, semelhante ao armamento do jogo. A denúncia original também implicava a Meta, alegando que sua plataforma Instagram facilitou a conexão do atirador com fabricantes de armas de fogo e anúncios de armas. As famílias argumentaram que tanto a Activision quanto a Meta fomentavam um ambiente prejudicial, incentivando o comportamento violento em jovens vulneráveis.

O documento de dezembro da Activision, uma resposta de 150 páginas ao processo na Califórnia, nega veementemente qualquer ligação causal entre Call of Duty e a tragédia. A empresa invocou as leis anti-SLAPP da Califórnia, destinadas a proteger a liberdade de expressão de litígios frívolos, buscando o arquivamento do caso. Outros registros enfatizam o status de Call of Duty como uma obra expressiva protegida pela Primeira Emenda, argumentando que as acusações baseadas em “conteúdo hiper-realista” infringem este direito fundamental.

Depoimento de especialistas apoia a defesa da Activision

Para reforçar sua defesa, a Activision apresentou declarações de especialistas. Uma declaração de 35 páginas do professor de Notre Dame, Matthew Thomas Payne, refuta a caracterização de Call of Duty no processo como um “campo de treinamento para atiradores em massa”, argumentando que ele se alinha com as convenções estabelecidas de realismo militar no cinema e na televisão. Uma declaração separada de 38 páginas de Patrick Kelly, chefe criativo de Call of Duty, detalha o processo de design do jogo, citando até mesmo o orçamento de US$ 700 milhões para Call of Duty: Black Ops Cold War.

A extensa documentação submetida pela Activision aguarda resposta das famílias Uvalde, com prazo previsto para o final de fevereiro. O resultado permanece incerto, mas o caso destaca o debate em curso em torno da relação entre videogames violentos e tiroteios em massa, um tema recorrente em batalhas legais semelhantes.

Artigo anterior:Jogo de terror 'Coma 2' revela dimensão assustadora Próximo artigo:AtomFall: todos os locais estimulantes de treinamento revelaram